E-commerce: tudo que você precisa saber sobre vendas on-line
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Atualmente é extremamente comum fazer uma compra pela internet, por isso também é frequente vermos empreendedores investindo neste meio. Contudo, para que sucesso seja real, é necessário avaliar e conhecer profundamente os aspectos que envolvem um e-commerce. Neste post reunimos todas as etapas e benefícios, acompanhe!
- Como surgiu o e-commerce
- Tipos de e-commerce
- E-commerce x loja virtual
- A estrutura de um e-commerce
- Vantagens de investir em e-commerce
- Conclusão
Traduzido para o português, e-commerce significa “comércio eletrônico”, ou seja, para que um empreendedor esteja operando nesta modalidade de negócio, todo o processo deve ser feito digitalmente, desde o acesso, escolha do produto, compra e pagamento.
Isso inclui aparelhos como: computadores, smartphones ou tablets.
Diante do rápido avanço tecnológico, esse mercado tem se tornando cada vez mais promissor, isto é, os consumidores se habituaram rapidamente com a praticidade de uma compra on-line.
Podemos confirmar o crescimento dessa demanda através de pesquisas e fechamentos anuais, onde os números apresentados são, de fato, positivos.
Veja que em 2015, o comércio eletrônico brasileiro registrou uma alta de 15%, faturando R$41,3 bilhões.
Assim, as expectativas para os anos seguintes só poderiam ser favoráveis, e os investidores estavam certos!
Em 2019, quatro anos depois, o e-commerce nacional atingiu R$75,1 bilhões, sendo um aumento de quase R$9 bilhões ao ano.
Além disso, o público também passou por algumas mudanças, contrariando os anos anteriores, as pesquisas apontaram que as mulheres foram as que mais compraram, representando 60,8% do total de consumo.
Perante as estatísticas, os comerciantes notaram essa oportunidade de vendas e ingressaram fortemente neste meio, o que, consequentemente, aumentou a presença de variados segmentos.
Então, se você deseja agarrar uma fatia dessa receita, a seguir, nos aprofundaremos ainda mais neste assunto, detalhando variações e vantagens. Acompanhe!
Como surgiu o e-commerce
São diferentes fatos e períodos que envolvem o surgimento do e-commerce, porém, seu marco foi no início dos anos 90, quando o americano Jeff Bezos investiu na primeira loja virtual de livros.
Após o começo difícil, com pouco dinheiro e na garagem de casa, quem diria que este idealizador transformaria seu negócio em uma referência, se tornando uma das gigantes que conhecemos hoje: a Amazon!
Levando essa história como lição, percebemos que as oportunidades estão a nossa volta, o que você deve fazer é vislumbra-las com um olhar mais ousado.
E agora que inspiramos você, vamos aprender mais sobre e-commerce!
Tipos de e-commerce
Muito mais do que apenas a comercialização tradicional de produto x consumidor final, o e-commerce está presente em modelos distintos de negociações. Por isso, antes de mergulhar de cabeça neste mundo, conheça os principais:
B2B (Business to Business)
O Business to Business ou “Empresas para Empresas”, são os e-commerces voltados para venda de serviços ou produtos, exclusivamente de uma empresa para outra.
B2C (Business to Consumer)
Esta opção engloba a maior parte dos e-commerces, já que são as vendas focadas no consumidor final. Alguns exemplos são o Magazine Luiza, Casas Bahia, Dafiti, Phostaus e muitas outras.
C2C (Consumer to Consumer)
Neste, qualquer pessoa tem o poder comercializar algo on-line pelos canais de vendas (marketplaces, redes sociais, aplicativos), basta castrar o item e realizar a venda. O Mercado Livre, Enjoie e OLX são algumas empresas que trabalham dessa forma.
C2B (Consumer to Business)
Trata-se do inverso do B2C, já que aqui o “consumer” que passa a oferecer algo para a empresa. Um exemplo seriam os freelancers, que produzem um conteúdo específico para a empresa, sem vínculos empregatícios, apenas uma troca de serviços.
E-commerce x loja virtual
O e-commerce conta com diversos canais de vendas e um dos mais populares são as lojas virtuais.
Contudo, as pessoas ainda confundem quanto a definição e o papel de cada um deles, de modo que seja frequente o equívoco em pensar que são a mesma coisa.
Portanto, vamos explicar o porquê de tal informação estar incorreta.

Para facilitar, e-commerce são todas as transações de vendas feitas através de aparelhos digitais, independente do canal.
Assim, entende-se que as redes sociais, os marketplaces, aplicativos, lojas virtuais, enfim, esses meios formam o que denominamos e-commerce.
Mas, afinal, o que seria uma loja virtual?
São websites personalizados, que contam com domínio próprio e com os encargos de uma pessoa jurídica, como acontece na loja física.
Após passar pelas etapas da abertura do CNPJ, o lojista inicia sua caminhada em busca de outros elementos fundamentais para o andamento do seu negócio.
Abaixo listamos a composição básica:
Plataforma
Esta é uma importante decisão, pois a plataforma é o local onde sua loja será instalada, por este motivo, deve-se analisar suas funcionalidades.
Observe detalhes como, a integração com meios de pagamento, opções de frete, marketplaces, ferramentas administrativas, segurança, capacidade de cadastro de produtos e outros.
Procure por uma plataforma que supra suas necessidades e que não influencie negativamente no seu crescimento, seguindo essas instruções, a escolha será assertiva.
Hospedagem e domínio
Uma breve explicação seria dizer que a hospedagem, nada mais é do que o local onde seu site ficará hospedado.
Ou seja, é onde as informações da sua loja serão armazenadas, aliás, a hospedagem envolve recursos de transferência, volume de tráfego e garantia de uptime.
Já o domínio é a parte da URL que destinará o usuário até a sua página.
Geralmente as lojas aproveitam seus nomes fantasias, porém, faça uma pesquisa para saber se este termo possui algum registro, caso contrário, o uso é proibido.
Opte por algo original, simples e que corresponda a sua área de atuação.
Desenvolvimento do layout
O layout é a aparência da loja virtual, é tudo aquilo que envolve cores, ícones, disposição dos produtos, banners, vitrines, ou seja, é o que o consumidor vê ao acessar um site.
Essa projeção tem como objetivo atrair visualmente o usuário, despertando o desejo de compra.
No entanto, o layout precisa estar muito à frente do “bonito aos olhos”, ele deve ser funcional, intuitivo, responsivo (adaptável para todas as telas) e que garanta uma excelente experiência de usabilidade.
Além dos personalizados, existem os temas prontos, que podem ser comprados pelo lojista e que geram um ótimo desempenho.
A propósito, temos um conteúdo completo sobre este assunto, que você pode acessar clicando aqui.
Ativação
Esta é a última etapa do desenvolvimento de uma loja virtual.
Após a realização de todos esses passos, efetue o cadastro dos produtos, fotos e banners para que a loja esteja em perfeita ordem para o lançamento.
Tudo pronto? É hora de vender!
A estrutura de um e-commerce
Diversos fatores devem ser avaliados antes de investir em um e-commerce, assim, ele terá as condições certas para evoluir e se tornar um negócio rentável.
Então, para simplificar, listamos os processos que devem ser analisados antes de migrar para este mundo, confira:
Produto
Primeiramente, é essencial que você saiba quais produtos serão comercializados, porém, engana-se quem julga que esta seja uma tarefa fácil.
Definir a mercadoria não é simplesmente apostar na sorte, este passo implica em alguns questionamentos:
- Existe público para o produto?
- As pessoas poderão pagar por ele?
- E quanto a concorrência, a procura é maior que a oferta?
- Poderei contar com mais de um fornecedor ou ficarei à mercê de apenas uma opção?
- Qual será a influência das minhas despesas no valor final do produto?
Essas e outras perguntas que sejam pertinentes ao seu ramo de atividade, devem ser consideradas e analisadas com atenção, pois cada medida irá interferir diretamente no andamento do seu negócio.
Público-alvo
Chegou o momento de estudar para quem esse produto será direcionado, ou seja, conhecer quem são as pessoas que terão interesse em comprá-lo.
Determinar o público-alvo é primordial para o sucesso de qualquer comerciante, não adianta oferecer o produto perfeito, com excelentes preços e condições de pagamento, mas não saber para quem suas ações deverão ser centralizadas.
Entretanto, ignorar esse fato fará com que seja gasto dinheiro e esforço desnecessário, por isso, realize a segmentação correta do seu público.
Fornecedores
Criar laços com bons fornecedores fará com que seu negócio esteja sempre ativo, visto que isso garante a reposição da mercadoria.
Vale lembrar que essa deve ser uma busca minuciosa e por isso algumas exigências quanto a qualidade, tempo de entrega, valores e outros, devem ser considerados.
E, como mencionado anteriormente, deve-se agregar mais de uma alternativa, para que você não se torne refém de apenas um fornecedor, caso algo aconteça.
Pagamento
Os consumidores priorizam os e-commerces que disponibilizam as formas de pagamentos desejadas por eles.
E que se concentram entre o boleto e o cartão de crédito ou débito.
Porém, quanto mais possibilidades, melhor, pois caso o usuário não consiga concluir a compra em sua loja devido à falta de opções, certamente ele irá procurar por que as ofereça.
Busque pela integração com bons gateways de pagamento, que diminuirão os riscos de eventuais erros, proporcionando ao consumidor segurança e agilidade no processo.
Entrega
Um dos motivos de abandono de carrinhos é o alto custo do frete, por isso, viabilizar a entrega dentro dos prazos estabelecidos e com valores acessíveis renderá ótimos resultados.
Você pode contar com inúmeras empresas especializadas, que realizam este trabalho com responsabilidade e comprometimento, assim o produto é entregue com eficiência e o lojista previne possíveis dores de cabeça.
Marketing Digital
Para que as vendas aconteçam, é fundamental que o nome da sua marca seja divulgado, assim seus potenciais clientes chegarão até você.
Com o avanço da transformação digital e a mudança no comportamento dos consumidores, o marketing também sofreu alguns ajustes e passou a ocupar os ambientes on-line.
Redes sociais, e-mail marketing, marketing de conteúdo, de influência, relacionamento, enfim, são diversos conjuntos e ações que podem e devem ser explorados.
Pondere as características do seu público e descubra quais as abordagens corretas, deste modo, as estratégias serão efetivas e o resultado satisfatório.
Vantagens de investir em e-commerce
Visto que o e-commerce atinge uma alta demanda e que continua em crescimento, conclui-se que este é um mercado promissor.
Sobretudo, para que o investimento seja feito corretamente, muitos fatores devem ser estudados e analisados, como contextualizamos no tópico anterior.

Existem boas chances de obter lucratividade ao ingressar no ramo digital, porém, é essencial seguir todas as etapas, para que assim, a taxa de sucesso seja positiva.
Compreendendo a importância disso, falaremos das principais vantagens, prossiga!
Maior alcance de consumidores
Com a internet é possível interagir com consumidores de todo o mundo, já que sua propagação atingiu mais de 3,9 bilhões de pessoas, o que equivale a 51% da população mundial.
Os dados, que foram divulgados pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), mostraram também que 70% dos brasileiros estão conectados, correspondendo a 126,9 milhões de pessoas.
Expectativas positivas
O Compre&Confie, revelou que em 2019 foram feitas 178,5 milhões de compras on-line.
Este volume representa um salto de 22,5%, quando comparado a 2018, apenas em âmbito nacional.
De acordo com os levantamentos feitos, reconhecemos que o cenário brasileiro ligado ao e-commerce está amadurecendo e se tornando uma incrível potência de negócio.
Menor custo de investimento
Se comparado a uma loja física, o investimento em e-commerce é relativamente mais baixo, já que não há necessidade de pagar um alto aluguel em troca de um ponto bem posicionado e específico.
Além do mais, não haverá custos com grandes reformas, mobílias, impostos e outras burocracias.
Processos facilitados para os consumidores
Junto com a agilidade de uma compra on-line, da qual o consumidor se adaptou, outras facilidades também fazem parte do pacote, como as variadas formas de pagamentos oferecidas, que vão desde o boleto e transferência bancária, até os cartões de débito e crédito.
Quanto mais opções, mais oportunidades de venda, dessa maneira seu e-commerce atingirá um número maior de pessoas.
Acesso rápido
O acesso pode ser feito de qualquer lugar e a qualquer hora, ao contrário comércio físico, o virtual está disponível durante as 24 horas do dia.
Então, basta um aparelho digital com internet e a venda pode ser realizada em poucos cliques e instantes.
Conclusão
O que podemos concluir é que nos próximos anos, com o aumento no uso de dispositivos digitais, principalmente de smartphones, a tendência é que o e-commerce continue se fortalecendo e conquistando mais espaço entre os consumidores.
Sua autoridade está evoluindo de tal maneira que é comum nos depararmos com empresas, que antes atuavam apenas no ambiente físico e agora passaram a combinar os dois canais de vendas, permitindo que o cliente viva uma experiência omnichannel, que é sincronia entre o on-line e off-line.
Investir neste mercado é sem dúvida, algo vantajoso, porém, é indispensável seguir algumas regras básicas, como as que detalhamos neste artigo, para um respaldo ainda maior de assertividade.
Bom trabalho!